sábado, 31 de janeiro de 2009

SIOUXSIE AND THE BANSHEES – NOCTURNE

Sou meio suspeito para falar sobre este CD, primeiro porque adoro as bandas dos anos 80, depois porque sempre fui fã de carteirinha do Cure e da Siouxsie. Para quem não sabe, nesta época (1983/1984) Robert Smith resolveu dar um tempo com o Cure e foi tocar na banda de Siouxsie. Imagine tocando juntos Robert Smith, Steve Severin e Budgie, isso sem falar dos vocais maravilhosos de Siouxsie. Esta banda era a “nata” do rock inglês dos anos 80. Gravado ao vivo em 1983, “Nocturne” traz 16 clássicos de Siouxsie e sua turma, com destaque para “Israel”, “Paradise Place”, “Melt!”, “Cascade”, “Night Shift”, “Painted Bird” e “Happy House”. Matador!

INDIAN SUMMER – INDIAN SUMMER

A cidade inglesa de Birminghan ficou famosa por revelar o grupo de rock pesado Black Sabbath, mas lá também surgiu outra ótima banda: Indian Summer. Formada em 1969, Indian Summer lançou seu primeiro e único álbum, de mesmo nome, em 1971. Este CD é raríssimo, mas vale a pena correr atrás. São oito músicas perfeitas, mostrando toda a qualidade musical da banda. Os vocais prolongados de Bob Jackson, combinados aos belíssimos arranjos instrumentais, fazem do Indian Summer uma banda especial. Destaques? Difícil. A dica é escutar o CD do início ao fim.
JOY DIVISION – SUBSTANCE 1977 / 1980

No final dos anos 70, enquanto as bandas punks faziam de suas músicas um instrumento de protesto, bandas como Joy Division surgiam com canções sombrias, falando da angústia interior dos jovens ingleses. Formado em 1977 em Manchester, Joy Division teve uma carreira curta, porém de suma importância na história do rock. Dois anos após sua formação, o vocalista Ian Curtis foi encontrado morto em sua casa. Era o fim de uma das melhores bandas dos anos 70. “Substance” é uma coletânea perfeita! São 17 pauladas, com destaque para “Transmission”, “She’s Lost Control”, “Atmosphere” e “Love Will Tear Us Apart”. Imperdível !!!
KRAFTWERK – COMPUTER WORLD

A geração alemã dos anos 60 sofreu muito com a herança pós-guerra, mas dois estudantes de música clássica, Florian Schneider e Ralf Hutter, resolveram esquecer o passado e somente olhar para o futuro, e formaram a maior banda de música eletrônica de todos os tempos: Kraftwerk. No início dos anos 70 a dupla resolveu recrutar mais dois amigos para a banda, lançaram vários álbuns antológicos, e fizeram do Kraftwerk uma referência musical no mundo inteiro. Em 1981 lançaram o álbum “Computer World”, considerado por muitos a obra-prima da banda. São sete faixas incríveis, com destaque para “Pocket Calculator”, minha música preferida do Kraftwerk. Discoteca básica.
DEVO - HOT POTATOES: THE BEST OF DEVO

Você se lembra das roupas coloridas, calças xadrez e tênis “Iate” quadriculados imitando os “Vans” dos anúncios das revistas gringas? É isso mesmo, estou falando da “new wave”, quando as festinhas eram embaladas ao som de DEVO e The B-52’s. DEVO foi a banda que melhor incorporou o espírito “new wave”. Esta coletânea retrata muito bem o estilo “for fun” da época, marca registrada do DEVO. Destaque para as insanas “Peek-A-Boo!”, “Freedom Of Choice”, “That’s Good”, “Beautiful World” e “Whip It”. Impossível ficar parado!!!
THE POLICE – THEIR GREATEST HITS

Às vezes é difícil escrever sobre algumas bandas em apenas algumas linhas. The Police é uma delas. Tudo começou em Londres no ano de 1977. O punk rock fervia, a new wave explodia, e o rock britânico era uma fonte inesgotável de novos talentos, da qual surgiu The Police. Suas músicas traziam o espírito do punk rock, o swing do jazz, a magia do reggae e a animação da new wave. Esta coletânea é discoteca básica, não só para quem é roqueiro, mas para todos que adoram música de primeira. Quando escuto este CD, penso: nunca mais vai aparecer uma banda como The Police.
O INÍCIO
Tudo começou há exatamente 50 anos atrás, quando em 5 de julho de 1954, um caminhoneiro de 19 anos, chamado Elvis Presley, começou a brincar ao microfone do Memphis Recording Service, um estúdio de gravações em Memphis, Tennessee. Ao improvisar sobre o blues “That’s All Right”, do cantor e guitarrista negro Arthur Crudup, Elvis nem imaginava estar escrevendo seu nome na história da música para sempre. Essa gravação é tida como o marco inicial do rock, embora o próprio Elvis jamais tenha reivindicado tal feito. "Rock and roll sempre esteve por aí durante esses anos, costumava ser chamado de rhythm & blues ", disse ele numa entrevista em 1958.
De lá pra cá muita água já rolou, e o rock continua firme, mais vivo do que nunca! São 54 anos de vida, mas a energia é a mesma de quando ele nasceu. Cada ano que passa, o rock aumenta ainda mais o seu carisma, tanto entre os mais jovens, como entre os mais experientes.
Talvez o segredo para conquistar tamanho sucesso, e sustentá-lo por tantos anos, seja o fato do rock oferecer uma diversidade quase infinita de estilos aos seus fãs, deixando que eles escolham aquele com o qual mais se identificam. Afinal de contas, uma das bandeiras do rock é a liberdade de escolha. O rock dá aos seus fãs a liberdade de escutarem, de se vestirem, e de se comportarem como quiserem. Resumindo tudo isso, o rock não é apenas música, é um estilo de vida, é atitude!!!